O presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), voltou a tecer críticas contra o BC (Banco Central) e ao presidente do banco, Roberto Campos Neto. O chefe do executivo afirmou, nesta terça-feira (21), que vai continuar pressionando o BC para reduzir a taxa de Selic (taxa básica de juros). Atualmente a taxa é de 13,75%, considerada um absurdo pelo presidente.
“Eu vou continuar batendo, eu vou continuar tentando brigar para que a gente possa reduzir a taxa de juros”, disse Lula ao “247”.
As críticas do presidente são feitas na data que antecede a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) para decidir justamente a taxa Selic. O encontro acontece uma vez a cada 45 dias.
Além das críticas ao banco, Lula também repreendeu Roberto Campos, presidente do BC. O dirigente federal disse que a autonomia do banco não é importante.
“Eu, sinceramente, acho que o presidente do Banco Central não tem compromisso com a lei que foi aprovada de autonomia do Banco Central. Nunca me importei com a autonomia do Banco Central”, afirmou.
Haddad entregou arcabouço fiscal para Lula: “Está nas mãos dele”
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na tarde desta sexta-feira (17) o tão aguardado projeto do novo arcabouço fiscal, proposta que busca substituir o atual teto de gastos como ferramenta de controle dos gastos públicos.
“Está na mão dele, a decisão é dele. A Fazenda cumpriu seu cronograma. Vamos entregar cenários e ele encaminha”, disse Haddad, ao chegar ao ministério após reunião do Conselho Nacional de Política Energética.
A reunião da sexta-feira teve a presença dos ministros da área econômica: Geraldo Alckmin (Indústria) e também vice-presidente, Simone Tebet (Planejamento), e Esther Dweck (Gestão). O ministro da Casa Civil, Rui Costa, também participou.