O presidente da Petrobras, o general da reserva Joaquim Silva e Luna, afirmou nesta segunda-feira (14) que não pretende deixar a companhia em um momento em que comparou com uma “batalha”.
“Sou soldado. O campo de batalha é a minha zona de conforto. Não fujo do campo de batalha, abandonando a minha tropa. Um homem tem que fazer o que um homem tem que fazer”, disse Luna e acrescentou que “não há crise”.
A pressão sobre Luna ocorre em meio a cobranças e críticas que vieram de dentro e fora do governo por conta da alta de cerca de 25% no diesel da estatal, na última semana.
“A empresa está sensível às dificuldades da população. A sociedade está machucada por duas guerras, primeiro a Covid e essa de agora. O aumento era uma questão de necessidade porque senão poderia haver risco de desabastecimento (a partir de abril)”, afirmou.
O general iniciou o comando sob a estatal non ao passado depois do desgaste do então presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, com o presidente Jair Bolsonaro causado pela política de preços da estatal.
Ainda sob nova liderança, o presidente manteve suas críticas, especialmente após o reajuste do diesel, enquanto a gasolina da Petrobras nas refinarias subiu quase 19% também na última sexta-feira, para refletir a disparada nas cotações do petróleo diante das consequências da guerra na Ucrânia.