Maior alocação de DES da história: FMI vai creditar R$78,2 bi ao Brasil

O dinheiro estrará na gestão do Banco Central

O Fundo Monetário Internacional (FMI)anunciou que tornará efetiva no dia 23 de agosto a injeção de créditos a países membros, o Brasil receberá  US$ 15,08 bilhões (R$78,2 bilhões) proximamente, equivalente à cota de 2,32% do país na instituição.

Esta será a maior alocação de Direitos Especiais de Saque (DES) de sua história, sob gestão que o Banco Central (BC), o valor líquido será de US$ 650 bilhões (R$3,3 bilhões na cotação atual) para os países membros. Além das reservas internacionais, o BC reforçará sua capacidade de atuação.

Esse crédito tem finalidade de incentivar países ricos a utilizar uma parte da alocação adicional com destino de investimento a países vulneráveis. Para isso os EUA propôs uma meta de US$ 100 bilhões, no entanto algumas regiões apresentaram resistência ao valor, como por exemplo Alemanha.

O FMI já adotou medidas de flexibilidade para apoiar as necessidades financeiras dos países mais pobres durante a pandemia e na fase de retomada da economia. Criou o “Poverty Reduction and Growth Trust” (PRGT), visando aumentar em 45% os financiamentos com taxa zero para países pobres que aplicam “políticas públicas sólidas e apresentam grande necessidade de financiamento de balanço de pagamentos”.