Maradona: camisa de lenda argentina vai a leilão e pode render US$ 5,2 milhões

O uniforme que Maradona utilizou quando marcou o famoso gol da “mão de deus” na Copa de 1986 poderá receber ofertas a partir de 20 de abril

Uma das mais importantes camisas usadas pelo jogador de futebol argentino Diego Maradona será leiloada. De acordo com a reportagem do jornal “The Guardian”, o uniforme que Maradona vestiu na vitória sobre a Inglaterra durante a Copa do Mundo de 1986, quando marcou o gol com a “mão de deus”, pode ser vendido por cerca de US$ 5,2 milhões.

O uniforme de Maradona estava na posse do ex-meio-campista britânico Steve Hodge. O ex-jogador trocou de camisa com a lenda argentina no final do jogo. Naquele jogo, a seleção sul-americana derrotou a Inglaterra por 2 a 1 nas quartas de final. A Argentina acabaria campeã do torneio, realizado no México.

O gol marcado por Maradona, conhecido como a “mão de deus” foi controverso e é considerado como um dos momentos mais icônicos de todas as Copas do Mundo. A bola resvalou na mão do argentino e entrou no gol adversário, o que é contra as regras do futebol.

Maradona chegou a admitir, depois do jogo, que o seu gol havia sido ilegal. Contudo, alegou que tinha sido “ mal interpretado”. A lenda argentina faleceu em novembro de 2020 aos 60 anos.

Em entrevista ao jornal “The Guardian”, Hodge considerou ter sido uma “honra” jogar contra um dos melhores jogadores da história do futebol. “A camisa 10 de Maradona tem um profundo elemento cultural para o nosso esporte”, acrescentou.

Ofertas pela camisa de Maradona poderão ser feitas a partir de 20 de abril

De acordo com a Sotheby’s, empresa especializada em leilões e que fica sediada em Londres, lances pelo uniforme de Diego Maradona podem ser feitos do dia 20 de abril até 4 de maio.

Veja também: Sotheby´s obteve US$ 100 milhões em vendas de NFTs em 2021

A empresa especializada em leilões é uma das melhores do ramo. Além de leiloar a camisa de Maradona, ela obteve um lucro de US$ 100 milhões com as vendas de tokens não fungíveis (NFTs) durante este ano, de acordo com uma declaração compartilhada com o jornal “The Block”.

 

 

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