Mercado de NFTs ganha espaço no Brasil

Entenda um pouco esse mercado que já movimentou US$ 2 bilhões no 1º trimestre deste ano.

Você já ouviu falar em NFTs, ou “Non-Fungible Token” (Tokens infungíveis)? Bem, essa sigla dá nome a um mercado que usa a mesma tecnologia do Bitcoin para que as pessoas possam ter controle sobre seus ativos digitais, e que possibilita, também, identificar quem é o dono de direitos e outros ativos no mundo físico.

 

Esse mercado já movimentou US$ 2 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Os tokens são um tipo de criptoativo que dão ao seu proprietário, de forma digital, a posse ou algum tipo de direito sobre produtos e serviços do “mundo real”.

 

Os NFTs podem ser aplicados a praticamente qualquer tipo de item digital, como músicas, textos, artes, memes, jogos eletrônicos, entre outros. O número de carteiras ativas de NFTs avançou 26%, em relação ao quarto trimestre, e 159% ante os primeiros três meses do ano passado. No fim de março deste ano, foram computadas 142.863 carteiras, pelo NonFungible.com.

 

O crescimento significativo do setor de tecnologia, segundo a Valor, ocorre devido a forte valorização da criptomoeda neste ano e a comercialização de NFTs milionários, que começam a ganhar manchetes. “Pessoas jovens ganharam muito dinheiro. Foi uma conjunção de artistas criando NFTs e muito dinheiro em circulação. Faltava dinheiro para tracionar esse mercado e ele chegou – uma parte dele para ficar”, diz Gabriel Aleixo, diretor de pesquisa e desenvolvimento de novos negócios da consultoria de software Hathor Labs.

 

O mercado tem ganhado espaço entre os brasileiros. O youtuber e comunicador digital Felipe Neto se uniu ao seu sócio João Pedro Paes Leme para lançar a plataforma 9Block em junho, oferecendo artes digitais relacionadas a Felipe Neto. Os produtos esgotaram rapidamente, apenas em duas horas.

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