Smartphones de entrada

Mercado de smartphones movimenta valor bilionário na economia

O setor de telefonia é um dos maiores destaques no cenário do e-commerce do país

Foto: mihailomilovanovic/iStock
Foto: mihailomilovanovic/iStock

O setor de telefonia é um dos que mais estão impulsionando o e-commerce nacional. De acordo com um levantamento feito pelo portal “E-commerce Brasil”, o setor contribuiu com cerca de 13,2% do faturamento total deste mercado online somente no ano passado.

Mas os números não param por aí. A cifra atingiu um valor bilionário. De acordo com os dados levantados, foi um total de R$ 19,7 bilhões. A maior parte deste valor está relacionada à venda de smartphones (98%, para ter mais especificidade nesta análise). O restante se refere a outros produtos associados, como capinhas, acessórios e carregadores.

Quanto à distribuição e às localidades nas quais esse mercado mais se movimenta, algumas lideram. No Nordeste, 50,1% dos aparelhos comercializados pertencem à categoria de entrada. Em contraste, no Centro-Oeste, essa faixa representa somente 33,9% das vendas.

Em termos de dispositivos premium, o Centro-Oeste lidera com 28,3% do mercado, superando o Nordeste, que registra 17,9% nessa categoria. Entende-se como produtos premium aqueles smartphones que custam mais de R$ 5 mil, segundo o que foi levantado pelo relatório em questão. Já nas regiões Sul e Sudeste, predomina a venda de smartphones intermediários.

Os smartphones de entrada, com valores abaixo de R$ 1.200, dominam as vendas em volume, representando 39,5% das unidades comercializadas. No entanto, essa categoria responde por apenas 19,3% do faturamento total.

Mas não somente aparelhos novos entram nesta movimentação. Ao falar do e-commerce nacional, outra movimentação muito forte é a relacionada a aparelhos usados e seminovos. De acordo com um estudo da IDC realizado em 2022, o mercado de smartphones no Brasil, incluindo tanto novos quanto usados, atingiu um valor total de R$ 81 bilhões.

Apesar desse número expressivo, os smartphones seminovos e celulares usados mais baratos representam apenas 3,3% do mercado brasileiro, uma porcentagem bem inferior à observada em mercados mais maduros como o dos Estados Unidos, onde essa fatia é de 26%.

Seguindo estas premissas, as tendências são que em 2024, em um ano ainda mais recuperado financeiramente, esta crescente siga firme. O impacto do mercado de smartphones é um dos grandes guias ao falar da telefonia e seus lucros no digital. Com os lançamentos cada vez mais frequentes, seja na dinâmica de aquisição de modelos novos ou usados, até o final do ano a possibilidade é que estes números se tornem ainda maiores.

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