Mercado financeiro prevê PIB de 5,18% e inflação de 6,7%

As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central elevaram novamente a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 5,05% para 5,18%, segundo dados do boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (5) pelo BC

.
Para 2022, a expectativa para o PIB (Produto Interno Bruto) é de crescimento de 2,10%, percentual ligeiramente menor do que o projetado na semana passada (2,11%). As informações são da Agência Brasil.

O mercado financeiro manteve a projeção de expansão do PIB para 2023 e 2024, em 2,5%.

A previsão do mercado financeiro para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deste ano subiu de 5,97% para 6,7%. O IPCA é a inflação oficial do país. A estimativa supera o limite superior da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. O centro da meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

Para 2022, a estimativa de inflação permanece em 3,77%. Já a projeção do índice relativo a 2023 e 2024 é de 3,25%.
A expectativa do mercado financeiro para a taxa básica de juros (Selic) é de que encerre o ano em 6,50%. Para 2022, a previsão é de uma Selic em 6,75%. Há uma semana, a previsão para o mesmo ano era de 6,5% -mesmo percentual projetado para 2023 e 2024.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, fixada atualmente em 4,25% ao ano pelo Copom (Comitê de Política Monetária).

A expectativa para a cotação do dólar caiu para R$ 5,04 ante os R$ 5,10 projetados há uma semana. Para o fim de 2022, 2023 e 2024, a previsão do valor do dólar para o final do período permanece estável em R$ 5,20; R$ 5,05; e R$ 5,00, respectivamente.