Mercado reduz projeção de avanço da economia brasileira

As projeções constam no primeiro boletim Focus de 2022, divulgado nesta segunda (3), pelo Banco Central

Mercado reduz projeção de avanço da economia brasileira
Foto: Shutterstock

O mercado financeiro diminuiu novamente a previsão para o crescimento da economia brasileira em 2022. As projeções constam no primeiro boletim Focus de 2022, divulgado nesta segunda-feira (3), em Brasília, pelo Banco Central.

O documento reúne a projeção para os principais indicadores econômicos do país e aponta para um PIB (Produto Interno Bruto) de 0,36% ante 0,42% estimado na semana passada. As informações são da Agência Brasil.

O mercado também reduziu a previsão do PIB para o ano de 2021, para 4,50%. Na semana anterior, a estimativa era de que o PIB ficasse em 4,51%. Há quatro semanas, o boletim estimou um crescimento de 4,71% em 2021.

Para 2023 e 2024, a projeção do mercado financeiro se manteve estável na relação com a semana anterior, com expansão do PIB em 1,80% e 2%, respectivamente.

Para 2022, a estimativa de inflação ficou em 5,03%, a mesma da semana passada. Para 2021, a previsão para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país, também variou para baixo, de 10,02% para 10,01%. É a quarta redução depois de 35 semanas consecutivas de alta da projeção. Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,41% e 3%, respectivamente.

JUROS

A previsão para a taxa básica de juros, a Selic, ao final de 2022, ficou em 11,50% no ano, a mesma da semana anterior. Atualmente, a taxa definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) está em 9,25% ao ano. Para a próxima reunião do órgão, em fevereiro, o Copom já sinalizou que deve elevar a Selic em mais 1,5 ponto percentual.

Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 8% ao ano. E para 2024, a previsão é de Selic em 7% ao ano.

A expectativa do mercado para a cotação do dólar em 2022 é R$ 5,60, a mesma da semana anterior. Para 2023, a previsão é de que o dólar fique em R$ 5,40 e, em 2024, em R$ 5,30.