O presidente da Argentina, Javier Milei, comunicou na segunda-feira (22), em aparição na TV, que o governo registrou o seu terceiro superávit seguido no mês de março.
De acordo com Milei, o excedente fiscal financeiro foi de cerca de 275 bilhões de pesos no mês anterior. No primeiro trimestre do ano, o Tesouro atingiu um superávit equivalente a 0,2% do PIB.
Aos argentinos, o presidente pontuou que o “milagre econômico” está acontecendo e que se deve, em grande medida, ao drástico corte de despesas – o que chamou de “motosserra” durante o período eleitoral.
O presidente classificou o resultado como “um esforço heroico” por parte da sociedade e disse que “estamos no meio do caminho”. “Pela primeira vez em muito tempo, o esforço vai valer a pena”, disse.
No final, o presidente observou que “se o Estado não gastar mais do que arrecada e não recorrer à emissão, não há inflação”. E, aludindo a um dos slogans da campanha kirchnerista de 2015, Milei completou: “Não é mágica”.
Milei: FMI vê ‘progresso impressionante’ na Argentina sob nova gestão
O progresso alcançado durante a gestão do Presidente da Argentina, Javier Milei, foi classificado como “impressionante” por uma porta-voz do FMI (Fundo Monetário Internacional), nesta quinta-feira (4).
“O progresso até agora tem sido impressionante”, disse Julie Kozack, diretora de comunicações do Fundo avaliando positivamente o desempenho de Milei.
O FMI tem apoiado Milei desde sua posse em dezembro, visando alcançar um déficit zero em 2024, mesmo que isso implique a implementação de um plano de cortes de gastos conhecido como “motosserra”.