A economia brasileira cresceu 1% no terceiro trimestre na comparação com o período anterior, conforme a leitura do Monitor do PIB, da FGV (Fundação Getulio Vargas).
Na base de comparação anual, a atividade avançou 4,2% no terceiro trimestre. Já no intervalo de agosto para setembro, a economia avançou 0,7%, no indicador, com expansão de 4,1% ante setembro de 2023.
Sendo assim, a economia nacional já acumula alta de 3% em 12 meses até setembro, segundo os números de expansão mapeados pela FGV no Monitor.
Para Juliana Trece, economista da FGV, os resultados mostram continuidade do bom desempenho da atividade econômica, até setembro, que já vinha sendo observado ao longo do ano, de acordo com o “Valor”.
“Pela ótica da produção, o grande destaque é o forte crescimento da indústria, que ocorreu de forma disseminada. Além disso, o setor de serviços também cresceu, a despeito de ter desacelerado, enquanto a agropecuária retraiu no trimestre. Pela ótica da demanda, o consumo e os investimentos seguem em trajetória de crescimento pelo terceiro e quarto trimestre consecutivos, respectivamente”, comentou a economista em comunicado da fundação.
Além disso, os principais componentes do Monitor do PIB, pela pela ótica da demanda e da oferta, tiveram aumentos no terceiro trimestre quando comparado com o mesmo intervalo de 2023.
Enquanto isso, pelo lado da demanda, o consumo das famílias cresceu 4,5%, ainda na mesma base de comparação. Ao passo que pelo lado da oferta, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que mensura investimentos alocados na economia, cresceu 9,7% no terceiro trimestre ante terceiro trimestre de 2023.
Monitor do PIB sinaliza recuo de 0,2% na economia em agosto
O Monitor do PIB (Produto Interno Bruto), da FGV (Fundação Getúlio Vargas), apontou um recuo de 0,2% na economia em agosto ante julho.
Na comparação interanual, houve crescimento de 3,4% e, na taxa acumulada nos 12 meses até agosto, avanço de 2,8%. Já no trimestre móvel terminado em agosto, houve crescimento de 4,1%, informou a FGV.
Em termos monetários, estima-se que o PIB de 2024 acumulado até julho, em valores correntes, tenha sido de R$ 7,570 trilhões. A taxa de investimento em agosto ficou em 18,1%, na série a valores correntes, acima das taxas médias de investimento desde 2000 e desde 2015.