
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin afirmou nesta terça-feira (16), após a assinatura do Acordo de Livre Comércio entre Mercosul e EFTA, que o novo acordo ajuda a absorver o impacto do aumento das tarifas impostas pelos EUA, mas que a questão não é “tão simples”.
Alckmin também reiterou a importância da abertura de novos mercados. Informações do Estadão Conteúdo, via InfoMoney, e Ministério do Desenvolvimento.
“Nós estamos falando de países com maior renda per capita do mundo. Das nossas exportações, praticamente 99% estão incluídas no acordo Mercosul-Efta. Esse acordo traz integração de cadeias produtivas e o esforço de combater mudanças climáticas”, comentou.
O vice-presidente também destacou o esforço do governo Lula e do bloco na busca de novos parceiros comerciais.
“Está bem adiantada a possibilidade (de acordo) Mercosul-Emirados Árabes. Há uma possibilidade de aumentarmos linhas tarifárias com o México, Brasil-México. Estamos indo, no começo de outubro, para a Índia e até o fim do ano, deve ser assinado Mercosul-União Europeia. Então, é importante a diversificação de mercado, independente da questão do tarifaço.”
“O comércio internacional aproxima os povos e o seu desenvolvimento promove a paz”, declarou Alckmin.
Sobre o Acordo de Livre Comércio entre Mercosul e EFTA, Geraldo Alckmin afirmou que o considera “estratégico e decisivo”.
“O acordo mostra ao mundo que o Brasil está pronto para competir e cooperar em alto nível”, afirmou Alckmin.
Mercosul assina acordo de livre comércio com o EFTA
O Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) anunciou que o Acordo de Livre Comércio entre Mercosul e EFTA (Associação Européia de Livre Comércio) foi assinado nesta terça-feira (16).
De acordo com o ministério, 99% das exportações brasileiras para os países do EFTA (Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein) serão beneficiadas pela eliminação de tarifas.
Os dois blocos, juntos, representam quase 300 milhões de habitantes e têm um PIB (Produto Interno Bruto) superior a US$ 4,39 milhões. Em 2024, o Brasil exportou US$ 3,09 bilhões para a EFTA e importou US$ 4,05 bilhões