
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou nesta sexta-feira (27) que a bandeira vermelha patamar 1 será mantida para julho de 2025. Serão cobrados a mais R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos.
De acordo com a agência, o volume de água que chega nos reservatórios está abaixo da média, o que compromete a geração hidrelétrica e aumenta os custos da energia.
“A continuidade do cenário de afluências abaixo da média em todo o país reduz a geração de energia por hidrelétricas. Esse quadro tende a elevar os custos de geração de energia, devido à necessidade de acionamento de fontes mais onerosas para geração, como as usinas termelétricas”, argumentou a agência reguladora, segundo a CNN.
A bandeira vermelha foi acionada em junho. Com o aumento da tarifa, a Aneel indica que sejam tomadas medidas para reduzir o consumo de energia e evitar um impacto maior nas contas.
“A ANEEL reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica. A economia de energia também contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, disse a agência.
Ibovespa fecha em queda após dia volátil; dólar também desce
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta sexta-feira (27) com queda de 0,19%, aos 136.850,90 pontos. O dólar comercial desceu 0,27%, a R$ 5,48.
No sul do mapa, o Ibovespa não conseguiu seguir essa alta das bolsas dos EUA, fortemente influenciado pelas incertezas que o atual momento do país tem gerado. Nessa semana a Câmara dos Deputados derrubou o decreto que aumenta o IOF e o presidente Lula já decidiu acionar o STF para restabelecer a medida.
Fabio Louzada, economista, planejador financeiro e fundador da “Eu me banco, instituição de educação financeira” acredita que o mercado continuará atento ao cenário doméstico. “Na próxima semana, sem dúvida, o mercado vai ficar de olho em novidades sobre o decreto do IOF e nas tentativas de Lula e Haddad em retomar o decreto e os aumentos previstos. Outra questão que será acompanhada de perto é em quais outras áreas poderão ser feitos cortes para cobrir o rombo do orçamento.”