Banco Central

BC: transações de pagamento crescem 26,7% em 2024

Segundo o BC, três instrumentos puxaram o crescimento na quantidade de transações em 2024: o Pix, o débito direto e as transações interbancárias

Déficit primário
Déficit primário / Foto: Freepick

O volume de transações de pagamento, excluídas aquelas em espécie, aumentou 26,7% entre 2023 e 2024, totalizando 138,2 bilhões de operações, segundo o BC (Banco Central). O montante financeiro transacionado também cresceu no período, alcançando R$ 116,8 trilhões — alta de 15,6% em relação a 2023. Os dados fazem parte das Estatísticas de Pagamento de Varejo e de Cartões no Brasil.

Segundo o BC, três instrumentos puxaram o crescimento na quantidade de transações em 2024: o Pix, o débito direto e as transações interbancárias.

“Houve, ainda, expansão do mercado de cartões, com aumento no número de transações nas modalidades de crédito (+11,0%), débito (+2,5%) e pré-pago (+19,2%), resultando num crescimento médio de 9,8%. No outro extremo, observou-se redução na utilização do cheque (-19,7%) e das transferências interbancárias realizadas fora do Pix (-7,9%)”, informou o BC, segundo o Valor.

Em termos de volume financeiro transacionado, o TED segue com a maior participação percentual, de 36,9%, devido ao valor médio elevado por operação, que foi de R$ 52 mil em 2024. O Pix aparece em segundo lugar, com 22,6%.

O BC também informou que, a partir de agora, essas estatísticas ficarão disponíveis no portal de Dados Abertos da autoridade monetária. Segundo a autarquia, isso permitirá o acesso aos dados de forma mais sistematizada e facilitará a integração e o cruzamento com outras bases de dados.

Índice de commodities do BC cai 3,05% em março

O preço das commodities com influência sobre a inflação apresentou queda de 3,05% em março, após variação negativa de 4,45% em fevereiro, como apontou o IC-Br (Índice de Commodities Brasil). A informação foi divulgada nesta quarta-feira (9) pelo BC (Banco Central).

Em 12 meses, o indicador acumula alta de 21,02%. O IC-Br é calculado com base nos preços das commodities agrícolas, metálicas e energéticas, convertidos para reais. Em dólares, a variação foi negativa em 2,89% em março, mas com alta de 4,73% no acumulado de 12 meses.

Entre os três subgrupos que compõem o IC-Br, o de commodities agropecuárias (como carne bovina, carne suína, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, arroz, café, suco de laranja e cacau) registrou queda de 4,97% em março, com alta de 18,65% em 12 meses.