ICC

Brasil: confiança do consumidor atinge maior nível desde dezembro

O ICC (Índice de Confiança do Consumidor) avançou 1,3 ponto no mês, atingindo 87,5 pontos

Foto: Varejo/Pexels
Foto: Varejo/Pexels

A confiança dos consumidores brasileiros registrou melhora em setembro, impulsionada pela recuperação das expectativas, e alcançou o maior patamar desde dezembro de 2024, segundo a FGV (Fundação Getulio Vargas), que divulgou os dados nesta quarta-feira (24).

O ICC (Índice de Confiança do Consumidor) avançou 1,3 ponto no mês, atingindo 87,5 pontos.

“A alta da confiança foi concentrada na melhora das expectativas, principalmente, pelo indicador de situação econômica futura, que subiu em todas as faixas de renda”, destacou Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE, em entrevista ao InfoMoney.

Nos componentes do indicador, o ISA (Índice de Situação Atual) recuou 2,5 pontos, para 82,0 pontos, após duas altas consecutivas. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 3,7 pontos, chegando a 91,8 pontos.

Brasil deve investir R$ 23 bilhões em IA até 2028

governo brasiBrasilleiro anunciou, recentemente, um plano que prevê R$ 23 bilhões em investimentos até 2028 em IA (inteligência artificial). O objetivo é impulsionar a tecnologia em setores estratégicos como saúde, educação, segurança pública e agricultura.

Em paralelo, o marco legal da IA avança no Congresso, estabelecendo regras para o uso ético, transparente e responsável da tecnologia.

Especialistas apontam que este é um momento crítico: os recursos e a regulação podem colocar o país em posição de destaque, mas, sem lideranças preparadas, há o risco de que o investimento se dilua em iniciativas pouco estratégicas.

Uma pesquisa da FGVcia mostrou que 80% das empresas brasileiras utilizam IA generativa, mas em 75% dos casos o uso ainda é limitado. Segundo a Exame, ferramentas como Microsoft Copilot (40%), ChatGPT (32%) e Google Gemini (20%) lideram a lista.

No uso individual, o Brasil também se destaca: 54% dos brasileiros utilizaram IA generativa em 2024, acima da média global de 48%, segundo pesquisa da Ipsos em parceria com o Google.