Novo Caged

Brasil cria 166.621 empregos de carteira assinada em junho

No acumulado de 12 meses, de julho de 2024 a junho de 2025, o Brasil criou 1.590.911 empregos com carteira assinada.

Foto: Pedro Ventura / Agência Brasília
Foto: Pedro Ventura / Agência Brasília

O Brasil criou 166.621 empregos com carteira assinada no mês de no mês de junho. No mês, foram registradas 2.139.182 contratações e 1.972.561 demissões. Dados do Novo Caged foram divulgados nesta segunda-feira (4) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

No acumulado de 12 meses, de julho de 2024 a junho de 2025, o Brasil criou 1.590.911 empregos com carteira assinada. O número é um pouco menor que o registrado no período anterior (julho de 2023 a junho de 2024), quando foram gerados 1.735.145 postos.

Todos os principais setores da economia tiveram resultados positivos, com destaque para os Serviços, que criaram 77.057 novas vagas (+0,33%), especialmente nas áreas de informação, comunicação, finanças, imobiliário, atividades profissionais e administrativas, que somaram 41.477 vagas no mês.

O setor de Comércio criou 32.938 empregos (+0,31%); a Agropecuária criou 25.833 (+1,38%); a Indústria criou 20.105 (+0,22%); e a Construção criou 10.665 (+0,35%).

Em junho, 26 dos 27 estados brasileiros registraram aumento no número de empregos formais. Os maiores saldos absolutos foram em São Paulo (+40.089 vagas), Minas Gerais (+24.228) e Rio de Janeiro (+15.363). Quando considerando a proporção de crescimento, os destaques foram Amapá (+1,29%), Mato Grosso (+0,96%) e Maranhão (+0,93%).

Do total de empregos criados, 75,8% foram vagas típicas (contratos formais tradicionais) e 24,2% vagas não típicas, como contratações por pessoas físicas equiparadas a empresas, CAEPF (+14.758), e trabalhadores temporários (+11.643).

Acumulado do ano

No primeiro semestre de 2025, o Brasil criou 1.222.591 empregos com carteira assinada, um crescimento de 2,59% em relação ao mesmo período do ano passado. Com isso, o país alcançou 48.419.937 postos formais de trabalho.

Todos os setores da economia tiveram saldo positivo. O destaque foi o setor de Serviços, que abriu 643.021 vagas (+2,8%). Em seguida veio a Indústria, com 229.858 vagas (+2,6%), puxada pela fabricação de produtos alimentícios (+30.793). A Construção Civil registrou 159.440 novos postos (+5,6%), a Agropecuária, 99.393 (+5,5%) e o Comércio, 90.876 (+0,9%).

Entre os estados, São Paulo liderou a geração de empregos no semestre, com 349.904 novas vagas (+2,4%), seguido por Minas Gerais (+149.282 ou +3,0%) e Paraná (+94.219 ou +2,9%). Em termos proporcionais, os maiores crescimentos foram no Amapá (+4,69%), Mato Grosso (+4,4%) e Goiás (+4,1%).

Salários médios

O salário médio de quem começou um novo emprego foi de R$ 2.278,37. Isso representa um aumento de R$ 24,48 (+1,09%) em relação a maio, quando o valor foi de R$ 2.253,89.

Comparado a junho do ano passado, o crescimento foi de R$ 28,76 (+1,28%), já considerando o ajuste para as variações típicas do mês.

Grupos populacionais

No mês, foram criados mais empregos para homens (+90.035) do que para mulheres (+76.586). No entanto, elas tiveram mais contratações nos setores de serviços (+44.748 contra +32.309 dos homens) e no comércio (+18.608 contra +14.330).

Entre os jovens de 18 a 24 anos, foram abertas 102.328 vagas, e para adolescentes de até 17 anos, o saldo foi de 24.963 postos. No caso dos aprendizes dessa faixa etária, foram geradas 12.598 vagas.

Também houve crescimento do emprego para pessoas com ensino médio completo (+124.139) e incompleto (+19.326). Para a População com Deficiência, o saldo foi positivo em 578 postos de trabalho.