FGV-IBRE

Confiança do consumidor brasileiro avança 0,8 pontos

O aumento reflete ligeiras melhorias, tanto nas condições atuais quanto nas expectativas, principalmente entre os domicílios de baixa renda.

Confiança do consumidor subiu 0,8 pontos em julho (Foto: Cottonbro Studio/Pexels)
Confiança do consumidor subiu 0,8 pontos em julho (Foto: Cottonbro Studio/Pexels)

O Índice de Confiança do Consumidor da FGV-IBRE, ajustado sazonalmente, subiu 0,8 pontos, chegando a 86,7, em julho de 2025. O movimento reverte a queda do mês anterior e mantendo a tendência de alta iniciada em março, disse o Trading Economics.

O aumento reflete ligeiras melhorias, tanto nas condições atuais (+0,5 para 83,4) quanto nas expectativas (+0,7 para 89,4), principalmente entre os domicílios de baixa renda. Entre os componentes, as avaliações da economia (+0,7 para 94,3) e das finanças domésticas (+0,3 para 72,8) avançaram.

Contudo, as perspectivas futuras mostraram resultados mistos: enquanto o indicador para compras de bens duráveis disparou (+10,8 para 86,9), as expectativas para a economia (-2,4 para 100,5) e as finanças domésticas (-6,2 para 82,4) se deterioraram.

Segundo Anna Carolina Gouveia, a economista da FGV-IBRE, os dados sugerem uma recuperação gradual na confiança, apoiada pelas melhorias atuais, mas ainda limitada pela incerteza em relação ao futuro.

Dívida pública federal sobe 2,77% em junho

A dívida pública federal subiu, 2,77% na comparação entre junho e maio, afirmou o Tesouro Nacional; no total, o montante foi de R$ 7,883 trilhões. Informações foram divulgadas nesta segunda-feira (28).

No período, a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) somou R$ 7,581 trilhões, crescimento de 2,99%, enquanto a dívida pública federal externa (DPFe) atingiu R$ 302,1 bilhões, queda de 2,28%, disse a Reuters, via MoneyTimes.

A emissão líquida de R$ 154,6 bilhões registrada no período e uma incorporação de juros no valor de R$ 65,1 bilhões foi um dos fatores que contribuíram para a elevação da dívida pública no mês passado.

O Tesouro destaque, em junho, o acordo comercial preiliminar firmado entre EUA e China aumentou o apetite por risco de investidores, mas as tensões no Oriente Médio trouxeram volatilidade. No mês, houve uma queda dos juros futuros, reagindo à política monetária e às taxas globais.