Alta de 10,9%

Estoque de crédito sobe 1,4%; para R$6,427 trilhões

O saldo das operações de crédito do sistema financeiro cresceu em 1,4% em dezembro, na comparação com novembro

Fundo fechado
Dinheiro / Foto: Pixabay

O saldo das operações de crédito do sistema financeiro cresceu em 1,4% em dezembro, na comparação com novembro, informou o BC (Banco Central), nesta segunda-feira (27).

O estoque atingiu R$6,427 trilhões, o que representa uma alta de 10,9% em 2024. O saldo para pessoas físicas avançou 0,8% em dezembro e 12,1% no ano. Para empresas, subiu 2,3% no mês passado e 9,1% em 2024.

Como apurou o portal InfoMoney, o estoque de crédito livre aumentou 1,7% em dezembro. O do crédito direcionado, com recursos do BNDES e poupança, cresceu 0,9% na mesma comparação.

 Entre os recursos livres, o saldo para pessoas físicas avançou 1,0% e o estoque para as empresas subiu 2,7%. O total de operações de crédito em relação ao PIB passou de 54,2% em novembro (dado revisado) para 54,4% em dezembro.

BNDES: crédito para empresas cresce 46% em 2024

Através de operações indiretas entre janeiro e novembro deste ano, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) financiou o valor de R$ 80,1 bilhões para micro, pequenas e médias empresas (MPME). O valor indica o aumento de 46% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

O banco financiou cerca de R$ 54,8 bilhões em crédito em 2023. Os números foram apresentados no Fórum dos Agentes Financeiros, realizado neste mês, na sede do Banco, no Rio de Janeiro (RJ).

Os agentes parceiros do BNDES foram responsáveis por R$ 100,4 bilhões de créditos aprovados para empresas de todos os portes no período citado. Apenas para MPMEs, os recursos representaram 80% do valor.

Enquanto isso, os agentes financeiros operaram R$ 74,5 bilhões no total, no mesmo período do ano passado. Cerca de 73% do valor foi destinado a micro, pequenas e médias empresas.

“A parceria do BNDES com os agentes financeiros permite que o Banco alcance mais de 90% dos municípios brasileiros, contribuindo com a ampliação do acesso ao crédito a micro, pequenas e médias empresas, um segmento fundamental para a economia do país e para a geração de empregos, além de reduzir as desigualdades regionais”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.