
O Flamengo vai abrir uma empresa nos Estados Unidos para reduzir a carga tributária sobre as receitas geradas no Mundial de Clubes, que acontece em junho.
O Conselho Deliberativo votará a proposta da diretoria nesta segunda-feira (20), em uma reunião extraordinária, e tudo indica que a aprovará sem resistência.
Flamengo cria empresa para pagar menos impostos nos EUA
A legislação americana estabelece uma tributação mínima de 30% sobre rendimentos obtidos por estrangeiros em solo americano.
Como o torneio será disputado nos Estados Unidos, o Flamengo decidiu abrir uma empresa temporária no país.
Dessa forma, poderá gerenciar legalmente os ganhos do evento sem sofrer a taxação integral.
Além disso, essa medida segue práticas comuns de empresas internacionais que atuam em diferentes mercados.
Consequentemente, o clube vai preservar parte importante de sua receita, mantendo sua saúde financeira.
Nova empresa vai administrar receitas do torneio
A nova empresa terá uma função bem definida: receber e movimentar as receitas e despesas relacionadas exclusivamente ao Mundial.
Com isso, o Flamengo pretende otimizar o pagamento de tributos e evitar perdas financeiras desnecessárias.
Por exemplo, a Fifa fará um depósito de US$ 3 milhões ao clube no dia 29 de maio.
Caso alguém transfira o valor diretamente ao Brasil, o governo dos Estados Unidos cobrará uma taxação pesada.
Com a empresa aberta nos EUA, o clube poderá reduzir legalmente esse impacto.
Flamengo reforça gestão estratégica com decisão empresarial
Essa ação reforça a postura estratégica adotada pela atual gestão do Flamengo.
Embora o foco principal do clube seja o desempenho esportivo, o cuidado com as finanças se tornou parte central da estrutura administrativa.
A criação da empresa representa mais do que um movimento pontual: mostra como o clube atua com profissionalismo também fora de campo.
Assim, o Flamengo transforma o Mundial de Clubes não apenas em uma oportunidade esportiva, mas também em uma chance real de crescimento financeiro e institucional.