Após uma reunião com representantes dos principais bancos do país, Alexandre Padilha, ministro da Secretaria de Relações Institucionais, anunciou a criação de um grupo de trabalho que incluirá membros do governo e do setor privado. O objetivo do grupo será explorar formas de reduzir o custo do crédito no Brasil.
Padilha explicou que o grupo terá uma estrutura semelhante à do programa Acredita, que apoia o crédito. O novo grupo contará com a participação do “Conselhão”, que inclui a Febraban, além dos ministérios necessários.
O encontro, realizado nesta sexta-feira em São Paulo com o conselho diretor da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), também permitiu a Padilha reafirmar o compromisso do governo com as metas fiscais e com a projeção de um crescimento anual superior a 2% até 2026, algo não visto há mais de uma década.
Isaac Sidney, presidente da Febraban, destacou que o mercado de crédito está vivendo seu melhor momento desde a pandemia, com um crescimento saudável, consistente e sustentável. Ele também mencionou que os bancos estão focados na redução do custo do crédito.
Padilha: nada melhor que aprovar a reforma tributária esta semana
Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, afirmou nesta segunda-feira (8) que não há nada melhor, na pauta do governo, que a aprovação da regulamentação da reforma tributária ainda nesta semana.
Padilha cedeu entrevista a jornalistas no Ministério da Fazenda, após deixar uma reunião com o ministro da Casa, Fernando Haddad (PT).
Segundo ele, o governo Lula fará tentativas de votar os dois projetos de regulamentação tributária até o dia 17 de julho. No entanto, o ministro reconheceu a possibilidade de que a votação do segundo projeto ocorra apenas em agosto.
O projeto de lei complementar (PLP 68/2024) que trata da regulamentação da Reforma Tributária incluiu os FIDICs (Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios) na lista de atividades sujeitas à cobrança dos tributos CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e IBS (Imposto sobre Bens e Serviços).
Segundo o relatório apresentado pelos deputados do GT (Grupo de Trabalho), fundos de investimentos, em geral, não são considerados contribuintes do novo sistema, exceto os FIDCs e os “demais fundos de investimentos que liquidarem antecipadamente recebíveis de arranjos de pagamento”.