O Grupo Toky registra prejuízo ajustado de R$ 43,1 milhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25), o que representa uma alta de 110,2% em comparação com o mesmo período de 2024.
Embora a empresa tenha ampliado significativamente sua receita, os custos elevados e as despesas operacionais ainda impediram a reversão do resultado líquido.
Além disso, o prejuízo líquido sem ajustes chegou a R$ 43,9 milhões, com aumento de 106,2% na base anual.
Grupo Toky registra prejuízo, mas mostra crescimento na receita
Apesar do prejuízo elevado, o Grupo Toky apresentou forte expansão na receita líquida, que alcançou R$ 381,4 milhões, com crescimento de 163,2% na comparação anual.
Portanto, os resultados operacionais indicam uma estratégia de crescimento agressiva, mesmo em meio a desafios macroeconômicos.
Além disso, o lucro bruto cresceu 213,6% e totalizou R$ 209,1 milhões.
Desse modo, a companhia conseguiu melhorar sua margem bruta e aproveitar melhor sua estrutura operacional.
GMV cresce fortemente e impulsiona operação do Grupo Toky
O GMV (volume bruto de mercadorias) somou R$ 496,2 milhões, o que representou um aumento de 139,4% em relação ao 1T24.
Com isso, a empresa fortaleceu sua presença no comércio digital e ampliou a base de clientes.
Ademais, esse resultado reflete os esforços de marketing digital, logística mais eficiente e maior capilaridade de vendas.
Em outras palavras, o crescimento foi impulsionado por estratégias bem direcionadas.
Grupo Toky reverte prejuízo no EBITDA e ganha fôlego operacional
Ao contrário do ano anterior, o Grupo Toky reverteu o EBITDA ajustado negativo.
O índice ficou positivo em R$ 53,9 milhões no 1T25, ante um resultado negativo de R$ 2,8 milhões em 2024.
Consequentemente, esse avanço operacional mostra que a empresa conseguiu aumentar sua eficiência e controlar melhor os custos, mesmo que o lucro líquido ainda não tenha sido alcançado.
Prejuízo persiste, mas empresa sinaliza recuperação
Em resumo, o Grupo Toky registra prejuízo ajustado mais uma vez.
No entanto, os indicadores operacionais demonstram evolução importante.
Ao mesmo tempo em que enfrenta desafios financeiros, a empresa conseguiu crescer em receita, lucro bruto e volume de vendas.
Portanto, se o controle de despesas continuar a evoluir, a companhia pode se aproximar da lucratividade nos próximos trimestres.