Alta de 9,4%

Juro do cartão de crédito rotativo sobe para 421,3% em março

O rotativo do cartão refere-se à linha de crédito pré-aprovada disponível no cartão

Foto: Unsplash
Foto: Unsplash

A taxa de juros do cartão de crédito rotativo aumentou de 411,9% ao ano em fevereiro para 421,3% em março.

O rotativo do cartão refere-se à linha de crédito pré-aprovada disponível no cartão, que também abrange saques realizados na função de crédito do cartão.

No caso de inadimplência do cliente, o banco é obrigado a oferecer um parcelamento do saldo devedor ou outra opção de pagamento mais vantajosa em até 30 dias.

Além disso, os juros sobre novas operações no rotativo e no parcelado, realizadas a partir de 3 de janeiro deste ano, não podem exceder 100% do valor original da dívida.

Por outro lado, a taxa de juros do parcelado do cartão subiu de 188,9% para 190,6%. Consequentemente, a taxa de juros total do cartão de crédito aumentou de 85,1% para 87% em março.

No cheque especial, a taxa de juros cobrada foi de 127,6%, em comparação com 132,1% em fevereiro.

Moody’s eleva perspectiva da nota de crédito do Brasil

A agência de classificação de risco Moody’s elevou a perspectiva da nota de crédito do Brasil de “estável” para “positiva”, na última quarta-feira (1).

A instituição manteve o nível Ba2, que indica um risco maior para investimentos estrangeiros, diante do endividamento do país. A agência, porém, sinalizou que pode elevar a nota no futuro e pontuou a importância da credibilidade do arcabouço fiscal para a “redução das incertezas a respeito da trajetória fiscal”.

A última movimentação da Moody’s foi em 2018, quando elevou a perspectiva de “negativa” para “estável”.

De acordo com o Tesouro Nacional, “ocorrendo a efetivação da mudança da nota de crédito, o Brasil estará a um degrau de voltar a possuir grau de investimento, um marco significativo para os indicadores de estabilidade econômica do país”.

Nas redes sociais, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a revisão da Moody’s é o reconhecimento da mudança da melhora das perspectivas econômicas brasileiras.

“Isso tem a ver com o trabalho conjunto dos três Poderes, que colocaram os interesses do país acima de divergências superáveis. Mesmo com a deterioração momentânea da economia global, o Brasil caminha e recupera credibilidade econômica, social e ambiental. Temos muito a fazer!”, publicou o ministro.