O MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços ) revisou a projeção de superávit comercial para baixo em 2025. A estimativa caiu de US$ 70,2 bilhões para US$ 50,4 bilhões.
A projeção é atualizada a cada três meses e a queda no preço das commodities e o crescimento da economia brasileira foram os panos de fundo para essa nova estimativa. Caso a expectativa se concretize, o superávit será 32% menor que o saldo positivo de US$ 74,2 bilhões registrado em 2024. A projeção apresentada em abril não levava em consideração as políticas tarifárias dos EUA e nem as retaliações da China, disse a Agência Brasil.
“A gente vê uma leve queda de exportações no primeiro semestre, motivadas por preços menores. E o valor é sustentado por volume. A demanda mundial vem se enfraquecendo, isso vem afetando o preço das commodities”, disse o diretor do Departamento de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Mdic, Herlon Brandão.
Brandão também explicou que o país está aproveitando o crescimento econômico para importar mais, principalmente bens de capitais, máquinas e equipamentos usados na produção. “Por outro lado, a economia brasileira continua crescendo, continua demandando insumos e bens de capital importados, o que deve resultar nesse saldo comercial de US$ 50 bilhões”, completou.
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A balança comercial do Brasil registrou um superávit de US$ 5,889 bilhões em junho, uma queda de 6,9% sobre o saldo apurado no mesmo mês do ano passado, disse o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços nesta sexta-feira (4).
O saldo está abaixo das expectativas dos economistas consultados pela Reuters, que esperavam um superávit de US$ 6,450 bilhões para o mês disse a Reuters, via InfoMoney. De acordo com a Agência Brasil, esse foi o menor superávit de junho em seis anos.
As exportações somaram US$ 29,147 milhões no mês, o que representa uma alta de 1,4% em comparação com junho de 2024. As importações, por outro lado, cresceram 3,8%, totalizando US$ 23,257 bilhões.
