Foto: Divulgação
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Criado por um grupo de empreendedores e ativistas internacionais, o aplicativo Uon.Earth — apelidado de “Pix do Clima” — estreou no Brasil na quarta-feira (12), durante a COP30, em Belém. A meta é ambiciosa: proteger 50% do planeta até 2050.

A plataforma propõe democratizar o financiamento para a conservação ambiental ao redor do mundo, dentro da chamada “nova economia da proteção”.

Com 1,20 euro (cerca de R$ 7), qualquer pessoa pode proteger 1 metro quadrado de terra ou 9 metros quadrados de oceano, recebendo um Uon em troca — uma unidade digital (“token”) e geocodificada de natureza registrada no aplicativo. Cada Uon é único, e o usuário pode inserir sua foto para ocupar o espaço escolhido no mapa. Durante a COP, a plataforma vai disponibilizar gratuitamente 100 mil m² para que as pessoas possam testar o aplicativo.

A ideia é simples: ao usar o app para conservar um ou mais metros quadrados de natureza, o cidadão contribui financeiramente com comunidades e ONGs (Organizações Não Governamentais) que atuam na linha de frente da conservação.

“Trazemos o desafio global da perda de biodiversidade de volta à escala humana, para que cada pessoa no planeta possa participar”, afirmou ao Valor Econômico o presidente do conselho da Union of Nature Foundation (Uon), Chiel Liezenberg.

O projeto, que surgiu há nove anos a partir de uma jornada pessoal de reconexão com a natureza, vive agora uma nova fase de expansão. “Pela primeira vez na história, organizações de proteção da natureza de todo o mundo estão trabalhando juntas”, disse o presidente fundador e idealizador do conselho da Uon.Earth Collective, Kees Zegers.

A proposta, explica ele, é transformar a proteção ambiental em um ato acessível, tangível e coletivo.

O aplicativo busca democratizar o financiamento da conservação ambiental.

Pix Automático começa a valer para as instituições financeiras

A partir desta segunda-feira (13) entra em vigor a obrigatoriedade do Pix Automático. A função foi criada pelo BC (Banco Central) em junho, porém sua oferta pelas instituições financeiras era opcional e passa a ser obrigatória para todas aquelas que ofertam esse tipo de serviço.

A intenção é facilitar o pagamento de contas recorrentes, como energia elétrica, água, mensalidade escolar, parcelas de carro, taxas de condomínio e assinaturas.

Com a nova ferramenta, o usuário autoriza a cobrança uma única vez e as contas são pagas automaticamente, sem a necessidade de repetir o processo a cada vencimento. É uma alternativa ao débito automático tradicional e ao cartão de crédito.