BC

Poupança tem entrada liquida de R$ 2,1 bi em junho

Com isso, o saldo na caderneta de poupança subiu pelo segundo mês seguido.

Há quatro anos, a caderneta tem registrado mais saques que depósitos (Foto: F1 Digitals/Pixabay)
Há quatro anos, a caderneta tem registrado mais saques que depósitos (Foto: F1 Digitals/Pixabay)

As entradas na poupança superaram as saídas em R$ 2,1 bilhões no mês de junho, disse o BC (Banco Central). Relatório foi divulgado nesta segunda-feira (7). Com isso, o saldo na caderneta de poupança subiu pelo segundo mês seguido.

De acordo com a Agência Brasil, foram aplicados R$ 365,7 bilhões, contra R$ 363,5 bilhões de saques na poupança. Os rendimentos creditados nas contas somaram R$ 6,4 bilhões. O saldo da poupança é de pouco mais de R$ 1 trilhão.

Este é o segundo mês seguido de resultado positivo para a poupança, após os quatro primeiros meses do ano terem sido de retiradas. No acumulado de 2025, a caderneta tem resgate líquido de R$ 49,6 bilhões.

A tendência de mais saque do que depósitos vem se arrastando pelos últimos quatro anos. Em 2023 e 2024, as retiradas líquidas da poupança foram de R$ 87,8 bilhões e R$ 15,5 bilhões, respectivamente. Ente as razões para isso está a manutenção da Selic em alta, o que estimula a aplicação em investimentos com melhor desempenho.

Boletim Focus: IPCA recua, PIB sobe e dólar segue estável

O mercado financeiro reduziu ligeiramente suas estimativas para a inflação e o crescimento da economia brasileira em 2025, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (7) pelo BC (Banco Central)

Selic

A taxa Selic deve encerrar 2025 em 15,00% ao ano, segundo as estimativas do Focus, sem alterações em relação à semana anterior.

O número reflete a percepção de que o Banco Central manterá juros elevados diante da inflação resistente e do risco fiscal.

IPCA

De acordo com o Boletim Focus, a expectativa para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) recuou para 5,18% neste ano, abaixo dos 5,20% da semana passada, mas ainda acima do teto da meta oficial, fixada em 5%.

Isso reforça o cenário de uma inflação resistente, que mantém a política monetária com juros elevados.