Howard Lutnick, secretário do Comércio dos EUA, citou o Brasil como um dos países que precisam ser “consertados” para garantir uma dinâmica comercial mais favorável para os norte-americanos em uma entrevista concedida à NewsNation.
A entrevista publicada no sábado (27) também cita Suíça, Índia e Taiwan entre os governos dos quais Washington ainda espera concessões. “Esses são países que precisam reagir corretamente aos EUA, abrir seus mercados, parar de tomar ações que prejudicam os EUA” afirmou ele. Informações via InfoMoney.
Comentário de Lutnick vem logo após o encontro entre Luíz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, e Donald Trump, presidente dos EUA, durante a Assembleia-geral da ONU. Os dirigentes afirmaram que houve uma “química” entre eles e combinaram de se encontrar.
Conversa entre Trump e Lula não foi planejada, disse porta-voz dos EUA
A porta-voz em português do Departamento de Estados dos EUA, Amanda Roberson, afirmou nesta terça-feira (23) que a reunião entre os presidentes Donald Trump e Luíz Inácio Lula da Silva (PT) não estava prevista antes de Trump discursar na 80ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).
O presidente norte-americano discursou na assembleia logo após Lula, que abriu os discursos de chefes de Estado. Trump afirmou ter tido uma breve conversa com o presidente do Brasil antes de entrar no palco e anunciou um encontro bilateral na próxima semana. Informações do Poder 360, via Investing.com.
Segundo Roberson, o breve encontro entre os presidentes “foi um momento espontâneo”. A porta-voz disse que a conversa, apesar de curta, foi “agradável” e é um “bom sinal” para a relação entre os países. Ela deu as declarações em entrevista à GloboNews.
“Eles se deram conta que Brasil e EUA tem muito em comum. Compartilhamos também os maiores desafios no mundo hoje. E precisamos continuar trabalhando juntos. Nossos países têm uma história longa, uma relação ampla. E essa relação vai avançar agora”, afirmou.
Amanda Roberson afirmou que os detalhes do encontro estão agora a cargo dos diplomadas do Brasil e dos EUA. As reuniões em alto nível são procedimento padrão. Os temas da conversa também serão previamente definidos, mas as tarifas devem ser a prioridade.