
A pesquisa da CNS (Confederação Nacional de Serviços) aponta que o setor já responde por 57% dos empregos formais de todo o país. Com dados relativos ao mês de maio, o levantamento mensal indica que o seguimento é responsável por 31,686 milhões dos 55,6 milhões de postos de trabalho formais no Brasil.
De acordo com os dados do sistema RAIS-CAGED,do Ministério do Trabalho e Emprego, e informações do INN (Instituto Nacional do Seguro Social), o levantamento mostra que o setor de serviços privados não financeiros alcançou 15,7 milhões de postos de trabalho.
Ainda segundo o levantamento, o segmento de serviços privados não financeiros abriu 682 mil empregos de janeiro a maio de 2025. No acumulado até maio, 333 mil dos novos empregos foram criados no campo das empresas e 118 mil foram nos serviços voltados às famílias, disse a Agência Brasil.
Os setores de transportes registraram 107 mil novos postos de trabalho. Os serviços de informação registraram a abertura de 31 mil postos durante o período de janeiro a maio.
Falando dos salários, a CNS registrou o rendimento médio de R$ 4.153,78 no primeiro trimestre. Comparando aos demais setores, o valor é 14,9% superior à média nacional. Esse valor também é maior que o registrado pela industria de transformação em 18,9%, disse o Economic News Brasil.
Serviços crescem 0,1% em maio e igualam pico histórico, mas abaixo do esperado
O volume de serviços no Brasil avançou 0,1% em maio, na comparação com abril, marcando o quarto mês seguido de alta, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Apesar do resultado positivo, o número veio abaixo da projeção de alta de 0,2% apurada em pesquisa da Reuters.
Na comparação anual, o setor cresceu 3,6%, acima da expectativa de 3,5% e registrando a 14ª taxa positiva consecutiva. Com o desempenho de maio, o volume de serviços igualou o ponto mais alto da série histórica, atingido anteriormente em outubro de 2024.

