Economia histórica

Setor elétrico pode gerar economia de R$ 10 bi sem subsídios

A reforma do setor elétrico trará economia à Conta de Desenvolvimento Energético. A redução do CDE visa uma evolução do setor.

Foto: Divulgação/Freepik

Redução da CDE está entre os principais objetivos da reforma proposta pelo Ministério de Minas e Energia visando evolução do setor elétrico.

O Ministério de Minas e Energia (MME) prevê uma economia de R$ 10 bilhões na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) com o fim dos descontos no consumo de fontes incentivadas. 

A estimativa considera os impactos de longo prazo da reforma do setor elétrico, que já está em fase de detalhamento pela Pasta.

Setor elétrico terá subsídios reduzidos de forma gradual

O MME propôs retirar gradualmente os subsídios concedidos a consumidores de energia de média e alta tensão.

A mudança busca o reequilíbrio financeiro do setor, respeitando os contratos atualmente em vigor.

O desconto para consumidores de baixa tensão já não está previsto na proposta. 

Agora, o foco é eliminar o benefício também para os consumidores de maior porte. 

O MME (Ministério de Minas e Energia) informou que implementará a medida de forma progressiva, respeitando os prazos estabelecidos nos contratos já firmados.

Descontos para geração continuarão até renovação dos contratos

Enquanto os consumidores terão os subsídios reduzidos, as geradoras de energia ainda poderão usufruir do desconto atual no setor elétrico. 

No entanto, o MME encerrará a vantagem quando houver renovação dos contratos existentes.

O MME explicou em nota oficial que o desconto terminará quando o contrato for renovado.

O MME conduzirá a retirada dos incentivos com responsabilidade, sendo assim, evita impactos bruscos no mercado

Setor elétrico busca mais eficiência e sustentabilidade

A proposta de reforma do governo federal pretende tornar o setor elétrico mais eficiente, transparente e sustentável. 

A redução da CDE deve contribuir para a contenção das tarifas e uma melhor alocação de recursos.

Com o novo modelo, será possível corrigir distorções, estimular a competitividade e favorecer uma transição energética mais equilibrada para consumidores e empresas.