Excesso de energia

Setor eólico brasileiro enfrenta crise sem precedentes

As companhias brasileiras de energia eólica e solar enfrentam desafios que refletem o contexto global

desligamento de energia renovável
Foto: Unsplash / Energia eólica

Às vésperas de sediar a cúpula do clima, o Brasil passa por percalços em seu setor eólico. Em poucos meses, o país receberá milhares de participantes e autoridades para debater planos de combate ao aquecimento global. Em paralelo, o setor eólico nacional enfrenta a maior crise desde seu surgimento, há cerca de 20 anos.

As baixas estão se acumulando. A 2W Ecobank, produtora de energia eólica, entrou com pedido de recuperação judicial em abril.

Já a Rio Alto Energias Renováveis, que desenvolve e opera projetos de energia solar, recorreu à Justiça para pedir proteção temporária contra credores enquanto tenta reestruturar sua dívida, conforme apuração da Bloomberg.

A Aeris, maior produtora de pás para parques eólicos do país, também precisou reestruturar sua dívida após mais de 3.700 demissões.

As companhias brasileiras de energia eólica e solar enfrentam desafios que refletem o contexto global da transição energética: atrasos em licenças, escassez de linhas de transmissão, problemas na cadeia de suprimentos e altos custos de financiamento.

Crise no setor eólico brasileiro

Os entraves são tão significativos que colocam em risco a meta global de triplicar a capacidade de energia renovável até 2030.

Brasil registra déficit em conta corrente de US$2,93 bi

O Brasil registrou déficit em transações correntes menor do que o esperado em maio, ao mesmo tempo o investimento direto no país ficou abaixo da expectativa, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (25), pelo BC (Banco Central).

O déficit ficou em US$ 2,93 bilhões no mês passado, com o déficit acumulado em 12 meses, totalizando o equivalente a 3,26% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil.

O resultado veio menor do que esperado pelo mercado, que esperava um saldo negativo de US$ 3,1 bilhões no mês de maio. No mesmo período do ano anterior, o Brasil havia registrado um déficit de US$2,5 bilhões.