O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional abriu licitação para a transposição do São Francisco, prevendo R$ 2 bilhões em investimento.
Assim, essa parceria público-privada (PPP) vai operar o importante projeto hídrico que abastece o Nordeste.
Transposição do São Francisco fortalece segurança hídrica no Nordeste
A transposição do São Francisco leva água diretamente a quatro estados — Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba — e atende cerca de 12 milhões de pessoas.
Além disso, Eduardo Tavares, secretário nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros, destaca que o projeto fortalece o pacto federativo para garantir segurança hídrica na região.
Iniciativa privada vai gerir a operação
O Ministério contratou uma concessionária privada para operar a infraestrutura, incluindo manutenção, bombeamento e ampliação.
Contudo, o governo manterá a titularidade da infraestrutura, sem privatizar ativos. Segundo Tavares, a PPP será administrativa, focada na operação e manutenção, com possibilidade de investimentos futuros.
Transposição do São Francisco atrai grandes investidores do setor
O governo federal pagará o operador com contribuições dos estados beneficiados. Estima-se custo anual de R$ 370 milhões, e a tarifa será regulada pela Agência Nacional de Águas.
Além disso, grupos como Equatorial, Aegea e BRK já demonstraram interesse, assim como investidores internacionais. Portanto, o processo deverá formar consórcios fortes e capazes.
Transposição do São Francisco avança com foco em eficiência e gestão
A licitação não prevê outorga, mas privilegia a capacidade técnica e eficiência do operador.
Por isso, Tavares explica que esperam consórcios formados por empresas do setor e parceiros internacionais para garantir uma operação sólida e eficiente.
A transposição do São Francisco representa um marco no desenvolvimento da infraestrutura hídrica do Nordeste.
Por isso, o projeto abre novas oportunidades para investidores interessados em atuar em iniciativas estratégicas e de grande impacto regional.