Os brasileiros compensaram 50 milhões de cheques no primeiro semestre de 2025, movimentando R$ 211 bilhões, no primeiro semestre de 2025. Resultado foi 21,9%menos do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram compensados 64 milhões de cheques, que movimentaram R$ 236 bilhões.
O levantamento publicado pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) nesta segunda-feira (8) tem como base o Sistema de Compensação de Cheques e Outros Papéis (Compe), mecanismo interbancário brasileiro que processa e liquida cheques e outros documentos de crédito, regulado pelo Banco Central do Brasil (BCB).
Apesar do recuo no número de cheques compensados, o valor médio aumentou 14,20% no período, revelando que o brasileiro ainda tem preferência por este meio de pagamento nas transações de maior valor. No ano de 2025, o valor médio dos cheques foi de R$ 4.118, contra R$ 3.606 em 2024.
“O cheque ainda é mantido por comerciantes para parcelamentos ou como forma de crédito e pagamento a fornecedores”, avalia Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços e Segurança da Febraban.
Segundo Faria, as empresas são responsáveis por mais de 50% dos cheques emitidos, geralmente devido à relação de confiança com fornecedores e maior prazo para pagamentos.
“Entre pessoas físicas, os cheques ainda são utilizados tanto pela confiança entre clientes e lojistas quanto pela possibilidade de obtenção de melhores condições de pagamento, como descontos e prazos maiores, além de não exigir limite de crédito disponível”, explica.
Ibovespa fecha em queda com olhos no Brasil e EUA; dólar sobe
Após uma semana de recordes, a sessão desta segunda-feira (8) do Ibovespa, principal referência acionária brasileira, fechou com mais cautela e anotou um declínio de 0,59%, aos 141.791,58 pontos. O dólar comercial subiu 0,9% e fechou o pregão cotado a R$ 5,418.
A moeda americana oscilou entre R$ 5,405 e R$ 5,418. O gráfico DXY, índice do dólar nos EUA, com queda de 0,30%, aos 97,440 pontos. Os índices de Wall Street terminaram o dia no verde. S&P 500 e Nasdaq fecharam com avanço de 0,22% e 0,45%, respectivamente. O índice Dow Jones subiu 0,25%.
O mercado brasileiro fechou em alerta para o andamento do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), enquanto segue à espera dos dados inflacionários nos EUA.