Pesquisa da Abecs

Natal: consumidor pretende gastar R$ 446 com presentes este ano

O estudo aponta que 62% da população tem intenção de comprar presentes neste ano

Foto: Divulgação
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O consumidor brasileiro deve desembolsar, em média, R$ 446 com presentes de Natal em 2024. O valor representa um aumento de cerca de 7% em relação ao mesmo período de 2023, quando o consumidor gastou, em média, R$ 418. Os dados são de uma pesquisa realizada pela Abecs, associação que representa o setor de meios eletrônicos de pagamento, em parceria com o Instituto Datafolha.

O estudo aponta que 62% da população tem intenção de comprar presentes neste ano. Assim como em 2023, seis em cada dez pessoas responderam positivamente. O levantamento indicou que o Natal de 2024 deve movimentar R$ 50 bilhões em compras de presentes, um valor 15,8% maior na comparação anual.

O cartão é o meio de pagamento preferido entre os consumidores, com 49% de intenção de uso. O Pix aparece em segundo lugar, com 40%, seguido pelo dinheiro em espécie, boleto bancário e cartão da loja.

Entre os tipos de presentes mais citados estão vestuários (60%) e brinquedos (42%). Calçados aparecem em terceiro lugar, com 18%.

Natal das Varejistas deve ter impulso nas vendas e nas dívidas

Ramos, bolas vermelhas e douradas, luzes e muita expectativa decoram a maioria das unidades de redes varejistas no final de ano. Com a economia brasileira mostrando sinais de aquecimento, espera-se que as vendas aumentem, mas outros obstáculos podem deixar o Natal do varejo ainda mais vermelho.

Com a taxa de desemprego no País chegando ao menor nível da série histórica, especialistas indicaram que o aumento na renda deve fortalecer as varejistas nesse período. 

“Muitas pessoas “limparam o nome” em 2024, com parcelas baixas e/ou perdão de dívidas, essas pessoas retornaram ao mercado de consumo

com uma demanda reprimida”, afirmou Felipe Sant’ Anna, especialista em mercado da mesa proprietária Star Desk. 

Além disso, ele apontou que essa demanda pode ocasionar o retorno do endividamento dos consumidores no curto prazo, além de afetar a inflação e exigir uma postura mais rígida do BC (Banco Central).

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