Os mercados assistiram a uma semana marcada pelos desdobramentos das informações em relação à variante Ômicron da Covid-19, o que gerou uma queda generalizada das Bolsas na véspera do Natal, mas se recuperaram. À medida que os índices avançavam, o Ibovespa sentiu uma retração, ficando em desvantagem, adotando uma postura cautelosa em meia as perspectivas de inflação e juros altos para 2022.
Já nesta última semana do ano, a agenda segue meio esvaziada, com destaque para a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), referente a outubro, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados serão expostos na próxima terça-feira (28).
Na sexta-feira, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou um saldo líquido de emprego formal positivo de 324.112 vagas, ante a previsão, de acordo com a previsão da Bloomberg, de criação de 216 mil vagas.
Além disso, a semana será marcada por indicadores de confiança e inflação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), à medida que também sai o índice de confiança da indústria, a confiança do varejo e o setor de serviços. Já na quarta-feira (29) sai o Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M), também conhecido por ser indexador de inflação do aluguel.
“Esperamos uma aceleração dos preços industriais no atacado, impulsionada, principalmente, pela alta nos preços do minério de ferro”, disseram os analistas do Itaú, de acordo com o InfoMoney.