A atual economia brasileira apresenta um desnivelamento comparando a trajetória das contas públicas brasileiras e a percepção de risco fiscal por parte do mercado, de acordo com a avaliação da equipe econômica do jornal Valor.
O mercado vem enfraquecendo no decorrer das últimas semanas, este cenário é reflexo do agravamento dos ativos financeiros que, por sua vez, tem sofrido com os problemas que os precatórios vêm apresentando.
O Presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) e sua equipe planejam realizar a ampliação de projeto social de auxílio econômico no qual visa aumentar a renda e o número de beneficiários. Para colocar o projeto em ação, a proposta é parcelar o pagamento com precatórios e utilizar R$ 40 bilhões deste orçamento para o projeto social.
Para além dos precatórios há uma outra preocupação para os agentes da área econômica sobre as discussões em torno da reforma do Imposto de Renda, que tem aumentado as incertezas fiscais.
Com o surgimento de propostas para redução da taxação dos dividendos de 20% para 15%, mesmo após uma série de concessões na semana passada, de acordo com especialistas, o projeto do IR, apesar de ainda ser viável, ainda apresenta riscos fiscais.
Riscos Fiscais são possibilidades de ocorrências de eventos capazes de afetar as contas públicas, comprometendo o alcance dos resultados fiscais estabelecidos como metas e objetivos.