A Oi (OIBR3) informou nesta terça-feira (13) que irá vender um total de 1.346 antenas para a Vivo (VIVT3) e outras 3.610 unidades para a Tim (TIMS3), em um total de R$ 50,5 milhões, segundo informações do “Suno Notícias”.
A motivação da venda foi a determinação da Cade, que decidiu, para evitar a concentração dos ativos nas mãos de apenas três operadoras, que a TIM e Vivo deveriam se desfazer de metade das estações rádio-base (ERBs), em seis meses. As operadoras, antes, tinham juntas quase 100% desses aparelhos.
As ERBs colocadas à venda são, atualmente, aptas a operar as tecnologias 2G, 3G e 4G, nas faixas de 900 MHz, 1.800 MHz e 2.100 MHz. E como as antenas funcionam apenas em uma faixa de frequência, possuem pouca flexibilidade, tornando a tarefa de vendê-las difícil.
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Desembolso de vinte e dois bilhões
Segundo o “Suno Notícias”, as operadoras que desejam alterar o contrato de prestação do serviço deverão pagar R$22,6 bilhões, valor estimado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Caso as empresas decidam alterar o regime, as mesmas deixarão de cumprir obrigações como a manutenção de orelhões, que consome milhões de reais por ano.
Além de, caso optem, as empresas, como a Oi e a Vivo, poderão ficar com os chamados bens reversíveis (infraestrutura de redes e edificações envolvidos na operação de telefonia fixa), que deveriam ser devolvidos à União no fim da concessão. Porém, também terão de assumir compromissos de investimentos para levar a banda larga até o interior do País.
