Ômicron pesa em crescimento da zona do euro

O setor de serviços foi um dos mais impactados.

A zona viu seu crescimento econômico ser freado com a novas restrições para conter a variante Ômicron da Covid-19, que afetaram, mais uma vez, o desempenho do setor de serviços, bem como a elevação dos preços, como foi exposto pela pesquisa Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada nesta segunda-feira (24).

O PMI Composto preliminar da IHS Makir recuou 52,4 em janeiro ante os 53,3 em dezembro. A leitura é a mais fraca desde fevereiro e veio levemente abaixo do esperado por especialistas ouvidos pela Reuters.

O dado foi afetado pelo PMI de serviços, que retraiu para uma mínima de nove meses, indo de 53,1 para 51,2. Mesmo com o resultado acima de 50 – que separa a expansão da contração –, o índice de serviços ficou inferior à estimativa da pesquisa Reuters, que projetou 52,2.

“A onda da Ômicron levou a outra forte queda nos gastos em muitos serviços de atendimento presencial ao consumidor no início do ano, com turismo, viagens e recreação especialmente afetados”, declarou o economista-Chefe da IHS Markit, Chris Williamson, de acordo com o Money Times.

A demanda por serviços quase estagnou. O índice de novos negócios foi de 52,5 para 50,8, sendo a sua menor leitura desde abril do ano passado, período anterior à abertura da economia.

Os consumidores também foram afetados pelo salto dos preços. O subíndice composto de custos da produção seguiu na máxima da pesquisa do mês de novembro, após a inflação chegar a um recorde em dezembro, o que provavelmente pressionou ainda mais o Banco Central Europeu para apertar a política monetária.

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