O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), afirma que por conta do rigoroso seguimento das medidas para conter os danos causados pela crise hídrica, será possível atender a demanda de energia dos próximos meses.
O órgão responsável pela coordenação das usinas e linhas de transmissão de energia tem a previsão baseada em ações como a gestão dos reservatórios de hidrelétricas, a antecipação de obras de geração e transmissão e a flexibilização de critérios de transmissão de energia entre as regiões do país.
Como estratégia de redução no consumo hidroelétrico, foi criado um projeto de resposta à demanda, no qual permite aos grandes consumidores oferecerem ao governo uma redução no consumo no horário de pico da demanda em troca de uma bonificação.
Segundo o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, houve boa adesão da indústria ao ao programa, impulsionando o retorno do nível estabilizado do sistema elétrico.
Analistas apontam que o volume ofertado em setembro já vai ajudar a aliviar o sistema, pois equivale a quase metade de uma térmica de grande porte, como a UTE Araucária (PR), usina a gás natural com capacidade instalada de 484 MW que foi acionada para auxiliar o sistema em meio à crise, ao custo de R$ 1276,44 por MW.