Seguindo os ritmos anteriores, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) continua em uma escala de bombeamento de petróleo insuficiente para as metas de produção necessárias. Com isso, o déficit de oferta é afetado e dificulta a recuperação do cenário econômico global atingido pela pandemia do novo coronavírus.
A Opep+ reduziu a produção em 15% mais do que o planejado em setembro, comparado com 16% em agosto e 9% em julho, segundo delegados com conhecimento do assunto.
A organização vem sofrendo pressões do mercado que mantém a expectativa de que os ritmos possam ser acelerados. Esses pedidos se intensificaram com o agravamento da crise de energia na Europa, o que elevou os preços a níveis recordes.
Em teoria, a Opep+ poderia ter bombeado 747 mil barris extras por dia em setembro e ainda assim permanecer dentro do limite de produção acertado.
Caso não ocorra mudança nos preços, haverá maior tensão política na próxima reunião da Opep, que ocorre em 4 de novembro.