As operadoras de planos de saúde investiram mais de R$ 4 bilhões em redes hospitalares entre julho de 2020 e junho deste ano, segundo levantamento da Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde).
De acordo com a análise da entidade, que usou dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), quase R$ 2 bilhões foram investidos em imóveis hospitalares próprios, e outros R$ 2,1 bilhões, em participações societárias em outras redes.
O modelo de verticalização no setor, em que as operadoras têm sua própria rede hospitalar, como é o caso da Prevent Senior, investigada pela CPI da Covid, está no foco das discussões do setor.
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O investimento do ciclo recente é maior do que o montante dos 12 meses anteriores, de julho de 2019 a junho de 2020, que ficou em R$ 1,7 bilhões, e representa um crescimento de 18,5% no saldo de ativos em rede hospitalar das operadoras, que agora chega a R$ 26,2 bilhões, diz a Abramge.
A expansão foi impulsionada pela pandemia, que exigiu a ampliação de leitos para internação. O período foi positivo para o caixa das operadoras, que registraram alta nas receitas com assistência médica e queda nas despesas e na taxa de sinistralidade, principalmente em 2020.
