Com ganhos acumulados durante a semana, o contrato mais líquido do ouro encerrou a sexta-feira (3) em alta. Os investidores permaneceram focados nos resultado do relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll, e à possibilidade apontada por analistas de atraso na redução das compras de bônus (tapering pelo Federal Reserve (Fed). As informações são do Estadão.
Com entrega prevista para dezembro, o ouro subiu 1,23%, a US$ 1.833,70 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semanal, o metal acumulou ganho de 0,78%.
Sobre a demanda pelo metal precioso, o analista do Commerzbank Daniel Briesemann analisou que existe um interesse considerável por moedas de ouro nos Estados Unidos. Segundo a Casa da Moeda americana, 136.000 onças (4,2 toneladas) de moedas de ouro foram vendidas nos EUA em agosto – mais do que o dobro do mês anterior, aponta o banco em relatório.
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Na avaliação da Capital Economics, porém, o preço do ouro deve ser pressionado em breve. A demanda pelo investimento deve cair diante do aumento dos rendimentos reais dos Treasuries, avalia a analista Caroline Bain.
O desempenho enfraquecido do dólar ante moedas rivais nesta sessão contribui para a alta do metal. Como a commodity é negociada na divisa americana, o dólar fraco a torna mais barata para os detentores de outras moedas.
