O novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), anunciado pelo governo federal na semana passada, prevê mais de 302 empreendimentos rodoviários e ferroviários, entre obras públicas e concessões à iniciativa privada. O montante previsto para as obras é de R$ 280 bilhões.
Com 267 empreendimentos previstos nas rodovias federais, são estimados R$ 185,8 bilhões, sendo R$ 73 bilhões em investimentos públicos e R$ 112,8 bilhões em investimentos privados. O novo PAC também prevê a manutenção da malha rodoviária em todos os estados.
Já no setor ferroviário, uma das obras do novo PAC é o trecho da Transnordestina em Pernambuco, que irá de Salgueiro ao Porto de Suape, na região metropolitana do Recife. No total, estão previstos R$ 6 bilhões em investimentos públicos e R$ 88,2 bilhões em investimentos privados para o setor de ferrovias.
PAC terá R$ 1 bi para estruturas da Embrapa e 50 mil km de vicinais
O novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) abrange aproximadamente R$ 1 bilhão destinados a investimentos em 32 novas estruturas de pesquisa agropecuária, além de abranger a extensão de 50 mil quilômetros em estradas vicinais.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, enfatizou mais uma vez que, pela primeira vez, o setor agropecuário está integrado ao PAC. O anúncio dos recursos foi realizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante uma cerimônia no Rio de Janeiro na última sexta-feira (11).
“O presidente Lula reconhece a força do setor. Quando ele fala que irá governar para todos, é o presidente que fez o maior Plano Safra da história, que aprovou os transgênicos, criou o programa de biodiesel e agora coloca a agricultura no PAC pela primeira vez”, afirmou Fávaro.
De acordo com o ministro da Agricultura, o investimento em pesquisa agropecuária integra novos prédios, laboratórios, equipamentos para universidades e centros de pesquisa para a Embrapa. “No eixo pesquisa e inovação do PAC, a Embrapa volta a ter investimentos parrudos para cumprir seu papel e continuar o desenvolvimento de tecnologia de ponta para a agropecuária brasileira e mundial, garantindo segurança alimentar para o mundo”, observou Fávaro.