Contenção de gastos

Pacote fiscal: reunião no Planalto é retomada após pausa

“Na segunda pela manhã, nós vamos bater a redação dos atos que foram minutados pela Casa Civil”, declarou Haddad

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com seus principais ministros para discutir medidas de pacote de contenção de despesas foi retomada nesta segunda-feira (25) no Palácio do Planalto.

A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa de Lula. A primeira parte do encontro ocorreu das 10h40 às 12h50 (horário de Brasília) e foi interrompida para o almoço.

Até o momento, além do presidente, participam da reunião os seguintes ministros: Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social) e Gustavo Guimarães (secretário-executivo do Ministério do Planejamento). Simone Tebet (Planejamento), titular da pasta, cumpre agenda em São Paulo, onde participa do lançamento de seu livro “O Voo das Borboletas” às 18h30.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, levou ao encontro dois de seus principais auxiliares: Dario Durigan (secretário-executivo da Fazenda) e Guilherme Mello (secretário de Política Econômica). Na última quinta-feira (21), Haddad afirmou que o encontro desta segunda-feira seria o momento final para fechar o pacote fiscal que o governo vem discutindo. “Na segunda pela manhã, nós vamos bater a redação dos atos que foram minutados pela Casa Civil”, declarou Haddad, conforme informações do InfoMoney.

Temer defende pacote fiscal e chama Haddad de ‘agradável surpresa’

O ex-presidente Michel Temer (MDB) elogiou nesta segunda-feira (25), durante entrevista coletiva a jornalistas, o pacote de corte de gastos que o governo federal deve anunciar em breve.

É um bom projeto. Acho que cortar gastos é uma coisa sempre útil. Tendo um teto para os gastos públicos, você reduz a dívida pública, e, reduzindo a dívida pública, não paga juros”, disse Temer após participar de um evento da CNC (Confederação Nacional do Comércio). As informações são do InfoMoney.

“Quando você paga juros, não tem utilidade nenhuma. Diferentemente, se você reduz a dívida pública, diminui os juros e, portanto, tem vantagens para o país”, acrescentou.