Palácio do Planalto

Padilha: governo estuda medidas infralegais para regulação das bets

A regulação das apostas esportivas foi debatida em reunião no Palácio do Planalto na semana passada

Alexandre Padilha/ Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Alexandre Padilha/ Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

eO ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), declarou nesta segunda-feira(7) que o governo ainda está estudando a necessidade, ou não, de editar medidas infralegais para o mercado de apostas esportivas, também conhecido como “bets”.

De acordo com Padilha, o tema está sendo analisado no Palácio do Planalto. 

A regulação das apostas esportivas foi debatida em reunião no Palácio do Planalto na semana passada. A conversa ocorreu durante um encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros.

O que foi discutido foram temas como a possibilidade de a gestão petista impedir apostas de beneficiários da Bolsa Família, grupo vulnerável e suscetível ao endividamento, como apontou o “Valor”.

Após a reunião, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, comentou que, por enquanto, não haverá bloqueio do cartão do Bolsa Família para o uso em bets. Segundo ele, o tema será analisado a partir dessa semana, quando está previsto o bloqueio de aproximadamente dois mil endereços de bets que não estão na lista positiva divulgada pelo governo. 

Governo e empresas criam grupo para reduzir crédito, diz Padilha

Após uma reunião com representantes dos principais bancos do país, Alexandre Padilha, ministro da Secretaria de Relações Institucionais, anunciou a criação de um grupo de trabalho que incluirá membros do governo e do setor privado. O objetivo do grupo será explorar formas de reduzir o custo do crédito no Brasil.

Padilha explicou que o grupo terá uma estrutura semelhante à do programa Acredita, que apoia o crédito. O novo grupo contará com a participação do “Conselhão”, que inclui a Febraban, além dos ministérios necessários.

O encontro, realizado nesta sexta-feira em São Paulo com o conselho diretor da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), também permitiu a Padilha reafirmar o compromisso do governo com as metas fiscais e com a projeção de um crescimento anual superior a 2% até 2026, algo não visto há mais de uma década.

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