Política e economia

Padilha: prioridade absoluta é discussão da reforma tributária na Câmara

O ministro Alexandre Padilha conversou com jornalistas após uma visita ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em São Paulo

Alexandre Padilha / Foto: Agência Brasil
Alexandre Padilha / Foto: Agência Brasil

Alexandre Padilha (PT), ministro das Relações Institucionais, afirmou nesta segunda-feira (16) que a “prioridade absoluta” do governo é começar a discussão da reforma tributária na Câmara dos Deputados, quando findarem as alterações feitas pelo Senado no projeto de regulamentação. 

“Sempre apostamos que era possível o Senado concluir a votação da reforma. A expectativa é de que possamos votar o projeto ainda esta semana na Câmara”, falou o ministro.

Padilha conversou com jornalistas após uma visita ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em sua residência em São Paulo. Lula está no local se recuperando de procedimentos cirúrgicos a que foi submetido na semana passada para drenagem de um sangramento intracraniano e prevenção de novos sangramentos. 

Além de Padilha, o ministro da Casa Civil, Rui Costa também estava no encontro em São Paulo, mas não falou com a imprensa, segundo o “InfoMoney”.

A discussão dos ministros com Lula foi sobre o balanço das votações da reforma tributária e do projeto de lei que cria o mercado regulado de carbono no Brasil, sancionado na quinta-feira (12).

Padilha: isenção do IR de até R$ 5 mil ficará para o ano que vem

Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, afirmou nesta quinta-feira (5) que as discussões sobre a isenção do IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5 mil devem ficar somente para 2025.

“O governo tinha uma obrigação pela própria reforma tributária que estabelecia uma obrigação para o governo encaminhar, ainda neste ano, a proposta de reforma do Imposto de Renda”, disse.

“Tudo isso era um compromisso do presidente Lula, de até o fim do seu mandato garantir que quem ganha até R$ 5 mil não paguem imposto. Esse debate vai acontecer ao longo do ano que vem, debate público, audiências públicas e um compromisso muito nítido”, prosseguiu Padilha.

O ministro também comentou sobre ser necessário perseguir a estabilização do arcabouço fiscal e comemorou a urgência de discussão dos projetos aprovada pela Câmara dos Deputados.

“Quero agradecer ao presidente Arthur Lira e aos líderes da Câmara que se esforçaram bastante. Isso mostra que tem ambiente, sim, no Congresso Nacional para terminarmos o ano com o arcabouço fiscal ainda mais forte e robusto”, disse Padilha.

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