Economia

Pagamentos digitais devem crescer até 35% em 2023 e alcançar mais de 4,4 bi de usuários até 2025

As pesquisas apontam que os pagamentos móveis continuarão a crescer, impulsionados pelo aumento do uso de smartphones

À medida que os consumidores demandam serviços mais ágeis, acessíveis e flexíveis, a tendência ao digital cresce e impulsiona o mercado, principalmente o setor financeiro. De acordo com pesquisa realizada pela consultoria Ernst & Young em parceria com o Google, estima-se que os pagamentos digitais cresçam cerca de 35% no Brasil em 2023. Além disso, o número de usuários de carteiras digitais deverá ultrapassar 4,4 bilhões até 2025 – segundo dados da Juniper Research.

Com o avanço da tecnologia e a crescente digitalização dos serviços, os consumidores estão adotando cada vez mais os pagamentos digitais como sua forma preferida de transação financeira. As pesquisas apontam que os pagamentos móveis continuarão a crescer, impulsionados pelo aumento do uso de smartphones e pela expansão dos serviços financeiros digitais.

“Essa projeção reflete o aumento contínuo da digitalização financeira e a mudança de comportamento dos consumidores. Estamos vivendo a era da tecnologia e os serviços que resistirem a essa evolução ficarão para trás e serão substituídos pelos meios digitais, especialmente no financeiro”, afirma Henrique Weaver, Co-Founder e CEO da Pagaleve.

A Pagaleve, fintech de meios de pagamentos , oferece o Pix Parcelado em 4x sem juros por meio de uma plataforma proprietária altamente tecnológica fazendo uso de algoritmos de machine learning. A empresa ajuda os varejistas a vender mais, aumentando suas taxas de conversão e ticket médio, além de isentar os lojistas dos riscos relacionados à inadimplência e fraudes.

Além das taxas e da rentabilidade, os pagamentos digitais ainda disponibilizam de uma série de benefícios relacionados à tecnologia aplicada. A conveniência de utilizar o celular para pagamentos elimina a necessidade do dinheiro físico ou cartões, aumentando, consequentemente, a segurança e a proteção de dados. Além disso, os serviços financeiros proporcionam para o consumidor maior controle sobre suas finanças e otimização do gerenciamento de renda.

“Para os consumidores, o Pix Parcelado possibilita o parcelamento quinzenal sem a necessidade de cartão de crédito, sem juros e com uma aprovação em menos de três segundos. Para o varejista, representa aumento significativo nas vendas, maior acesso a consumidores e agilidade “, ressalta Weaver.

Desafios, oportunidades e projeções

Com a popularidade dos novos meios, surgem também desafios a serem superados, principalmente por ser algo novo e totalmente online. Entre eles estão a segurança cibernética, a infraestrutura limitada de acesso nacional e a inclusão financeira daqueles que ainda não estão conectados.

“Assim como em todas as evoluções, a dos bancos e dos pagamentos digitais está caminhando para a superação dos desafios. É preciso constância e empenho das empresas de tecnologia para tornar possível esse cenário, e isso já está acontecendo”, avalia Weaver.

O especialista também destaca que, com a adesão aos meios digitais nos mercados emergentes, há oportunidades de expansão dessas aplicações, principalmente em países em desenvolvimento, onde o acesso à infraestrutura bancária tradicional é limitado.

De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Mundial do Banco Mundial, até 2025, cerca de 1,7 bilhão de adultos em todo o mundo, a maioria nos países em desenvolvimento, permanecerão sem acesso a serviços financeiros formais. A adoção de pagamentos digitais nessas regiões pode ajudar a reduzir essa lacuna.

A projeção é de crescimento exponencial dos pagamentos digitais. De acordo com uma pesquisa realizada pela PWC, o volume de transações financeiras sem papel moeda deve mais que dobrar em um intervalo de 10 anos no Brasil. O estudo revela que o número de transações digitais deve aumentar cerca de 142,7% entre 2020 e 2030.