França, Alemanha e Reino Unido solicitaram que o Irã evite responder à ação militar de Israel. O Brasil condenou a escalada e pediu que as partes exerçam moderação. Os países manifestaram preocupação sobre o bombardeio de Israel contra o Irã, ocorrido na madrugada deste sábado (26).
Os ataques israelenses contra instalações de produção de mísseis no Irã geraram pedidos de moderação e advertências contra uma escalada nas tensões, que possa resultar em uma guerra generalizada no Oriente Médio.
Horas após o ataque, o regime iraniano declarou que o bombardeio causou danos significativos a bases militares e que dois militares faleceram. Ainda assim, o Irã afirmou que “considera que tem o direito e o dever de se defender contra atos estrangeiros de agressão”, como declarou o chefe da diplomacia iraniana, Abás Araqchi, segundo a “IstoÉ”.
Os bombardeios israelenses foram uma retaliação ao lançamento de mísseis balísticos pela República Islâmica contra Israel no início deste mês.
Itaipu pode contribuir para transição energética em países africanos
A experiência da Itaipu Binacional no desenvolvimento de tecnologias voltadas à produção de energia limpa, como o biogás e o hidrogênio verde, poderá contribuir para a transição energética e o crescimento sustentável dos países do continente africano. A mensagem foi dada pelo diretor-geral brasileiro, Enio Verri, no primeiro dia do Fórum Brasil África 2024, promovido pelo Instituto Brasil África (Ibraf), em São Paulo.
Verri participou da sessão plenária “Energia Renovável: Pilar fundamental para a construção de um futuro energético sustentável”, ao lado de lideranças empresariais, representantes de conselhos e órgãos públicos e da academia. “Estamos à disposição, via Ministério de Relações Exteriores e Ministério de Minas e Energia, para a construção de parcerias e transferência do conhecimento que já temos acumulado”, afirmou.
O diretor-geral brasileiro citou como exemplo algumas iniciativas desenvolvidas pela Itaipu, em parceria com o Itaipu Parquetec, como a instalação de placas fotovoltaicas na lâmina d’água do reservatório, para geração de energia solar, e a primeira planta piloto do Brasil para a produção de petróleo sintético a partir de biogás, com foco no combustível sustentável para aviação (SAF).