SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As altas do dólar, do diesel e da inflação deveriam provocar um reajuste para o usuário final de mais de 60% no preço das passagens dos ônibus intermunicipais, segundo a Artesp (agência reguladora dos transportes no estado de São Paulo), que diz ter liberado repasses menores a despeito da pressão sobre os custos operacionais do sistema.
Nesta semana, a agência anunciou que, a partir de 9 de setembro, as tarifas serão reajustadas em 10% para os rodoviários e 15% para os suburbanos nas linhas outorgadas pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem).
O serviço regular rodoviário é o que opera entre terminais rodoviários ou agências de venda de passagens, nos ônibus de poltronas individuais e bagageiro externo, sem passageiros em pé. O suburbano usa ônibus urbano convencional, com cobrador dentro do veículo. A alta não inclui as linhas que operam dentro das regiões metropolitanas, que são regulamentadas pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos).
“A Artesp postergou os reajustes por mais de um ano e meio por causa da pandemia. Contudo, eles são necessários a partir de 9 de setembro por causa das atuais altas no preço de insumos”, diz a agência em nota.