Abaixo do consenso de analistas

Pedidos de auxílio desemprego nos EUA caem para 241 mil na semana

O número da semana anterior foi ajustado para cima, subindo em 2 mil para 260 mil

Foto: Canva
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O Departamento do Trabalho dos EUA informou nesta quinta-feira (17) que os pedidos de auxílio desemprego caíram em 19 mil, totalizando 241 mil solicitações na semana que se encerrou em 12 de outubro.

O número da semana anterior foi ajustado para cima, subindo em 2 mil para 260 mil empregos nos EUA.

Os dados desta semana ficaram abaixo das expectativas do consenso de analistas da LSEG, que previam 260 mil pedidos.

A média móvel de quatro semanas subiu para 236.250, um aumento de 4.750 em relação ao valor revisado anteriormente.

A taxa de desemprego segurado permaneceu estável em 1,2% na semana que terminou em 5 de outubro — este dado tem uma semana de atraso em relação ao principal.

Além disso, o total de desempregados segurados alcançou 1,867 milhão na semana encerrada em 5 de outubro, representando um aumento de 9 mil em comparação aos 1,858 milhão revisados da semana anterior.

Dirigente do Fed: ‘não estamos presos a cortes contínuos nos juros’

A presidente do Fed (Federal Reserve) de Chicago, Mary Daly, afirmou que a autoridade monetária está olhando além do chamado “pouso suave” da economia, que segue dentro das pretensões da instituição. Em vez disso, ela prevê que o  Fed ajude a criar uma expansão econômica sustentada.

Banco Central dos EUA não garante um progresso contínuo no corte de juros, segundo a dirigente. 

“Nos próximos meses e anos, quase certamente haverá solavancos, perturbações e sustos econômicos. E o Fed não pode impedir totalmente que choques tenham impacto”, comentou  Daly nesta terça-feira.

“Mas, exceto por tais eventos, e com a combinação certa de política monetária, podemos ajudar a criar as condições para um crescimento duradouro”, prosseguiu. 

Na avaliação da dirigente do Fed, a economia dos EUA está “claramente em um lugar melhor” agora, com a inflação muito mais baixa do que seu pico no verão de 2022, enquanto não há mais superaquecimento no mercado de trabalho.