A Petrobras (PETR4) contratou emergencialmente a Azul Linhas Aéreas (AZUL4) para manter as operações da Unidade da Amazônia.
A decisão ocorreu após a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspender cautelarmente o Certificado de Operador Aéreo (COA) da Voepass/Map, interrompendo seus voos.
Petrobras e os motivos para a escolha da Azul
A estatal justificou a escolha pela Azul devido à avaliação prévia da empresa pela área de Logística da Petrobras.
Além disso, a companhia aérea é considerada “qualificada” dentro do Programa de Excelência Operacional para Transporte Aéreo e Marítimo (Peotram).
A Petrobras assegura, portanto, a continuidade dos serviços sem comprometer a segurança e a integridade das operações aéreas
“A Petrobras reafirma seu compromisso em realizar todas as diligências necessárias para garantir a segurança e a integridade das atividades aéreas”, declarou a estatal em nota ao Broadcast.
Suspensão das operações da Voepass
No último dia 11, a Anac determinou a suspensão imediata das operações da Voepass, formada pela Passaredo Transportes Aéreos e pela Map Linhas Aéreas.
A companhia operava com uma frota de seis aeronaves em 17 destinos nacionais.
A Petrobras afirmou que a decisão se baseou em falhas nos sistemas de gestão da empresa, que violavam as normas de segurança.
Dessa forma, a suspensão permanecerá até que a Voepass corrija todas as não conformidades e comprove estar dentro dos padrões exigidos
Histórico de problemas
A Voepass está sob intensa fiscalização desde agosto de 2023, quando um avião da companhia caiu sobre um condomínio residencial em Vinhedo, no interior de São Paulo.
O acidente resultou na morte de 62 pessoas. Desde então, a Anac vem monitorando de perto as operações da empresa.
Com a contratação da Azul, a Petrobras busca garantir que suas operações aéreas sigam com segurança e eficiência, minimizando os impactos da suspensão da Voepass no transporte de seus colaboradores e cargas.