Petrobras (PETR4): José Mauro Ferreira Coelho é aprovado como presidente da companhia

Coelho é o terceiro presidente da estatal durante o governo Bolsonaro

O Conselho de Administração da Petrobras (PETR4) aprovou o nome de José Mauro Ferreira Coelho como o novo presidente da petrolífera. A companhia anunciou a aprovação na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira (14).

A posse de Coelho como novo mandatário da estatal está prevista para a tarde desta quinta (14). Na última quarta-feira (13), ele foi eleito como conselheiro na Assembleia Geral Ordinária (AGO), o que indicava que a nomeação como presidente da companhia estava próxima.

José Mauro Ferreira Coelho é químico industrial e foi secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia entre abril de 2020 e outubro de 2021. O novo presidente da Petrobras também foi diretor da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e trabalhou na Agência Nacional de Petróleo (ANP) durante 15 anos.

Coelho presidia o conselho de administração da Pré-Sal Petróleo S.A, companhia estatal que comercializa óleo e gás oriundos do pré-sal. O novo presidente da Petrobras foi oficial da artilharia por oito anos e tem boa relação com o exercito.

O engenheiro Márcio Andrade Weber já havia sido eleito na última quarta-feira (13) como presidente do Conselho de Administração da petrolífera.

Petrobras: Coelho será o terceiro presidente da companhia no governo Bolsonaro

José Mauro Ferreira Coelho é o terceiro presidente da Petrobras no governo de Jair Bolsonaro. O ex-mandatário Joaquim Silva e Luna havia entrado em conflito com o governo federal por conta dos reajustes dos preços dos combustíveis. Roberto Castello Branco também foi o CEO da companhia durante o governo Bolsonaro e foi restituído por causa da insatisfação do presidente da república com o preço dos combustíveis.

O mercado avaliou positivamente o nome de Coelho, considerado uma pessoa preparada e técnica para o cargo. O químico industrial foi indicado no último dia 6 depois da desistência do economista Adriano Pires.

O novo presidente da Petrobras é considerado um “braço direito” do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
 

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