PLOA impacta

Petrobras (PETR4): dividendos ‘continuam a fluir’, diz XP 

Conforme o PLOA de 2025, o governo espera receber R$ 14,60 bilhões em dividendos da estatal, na qual detém participação direta

Petrobras
Petrobras / Foto: Divulgação

O governo divulgou detalhes sobre o PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual), e isso tem impacto direto na Petrobras (PETR4). Conforme o PLOA de 2025, o governo espera receber R$ 14,60 bilhões em dividendos da estatal, na qual detém participação direta.

O valor implica um pagamento de aproximadamente US$ 10 bilhões em proventos da Petrobras (PETR4) ao longo do ano de 2025.

A previsão é consistente com as recentes distribuições de cerca de US$ 2,50 bilhões por trimestre e também se alinha com as previsões da XP referentes aos proventos extraordinários da companhia.

“Embora os dividendos ordinários tenham atendido às nossas expectativas, acreditamos que há espaço para um aumento adicional dos dividendos extraordinários”, disse a casa, de acordo com o “Suno”.

Essa visão da XP é reforçada pela estimativa de analistas de um FCFE (Fluxo de Caixa Livre para o Acionista) da Petrobras em US$ 16 bilhões.

“Acreditamos que essa diferença de US$ 6 bilhões (rendimento de c. 6%) provavelmente se transformará em dividendos extraordinários mais adiante, com um potencial rendimento total de dividendos de 16%. Em nossa opinião, a avaliação da PBR continua atraente”, apontou o relatório da XP.

Petrobras (PETR4) está melhor que gigante indiana rival, aponta Morgan

Morgan Stanley teceu uma análise recente, onde comparou Petrobras (PETR4) com outra gigante petrolífera, a indiana ONGC. Os rendimentos superiores foram as principais razões para o banco eleger a brasileira como preferida.

Os analistas do Morgan apontaram que a Petrobras tem ativos melhores de petróleo offshore do setor, apesar de perfis de crescimento de produção semelhantes.

Além disso, a balança considera a produtividade de poço incomparável, baixo investimento e custos de produção, de acordo com o “InfoMoney”.

Com isso, o banco prevê um rendimento de fluxo de caixa de 22% em 2024 e 23% em 2025, número muito acima do esperado para as principais ações de petróleo, com média de 7% em 2024 e 11% em 2025.

Segundo as estimativas do banco, múltiplos cenários apontam para potenciais distribuições extras de US$ 7 bilhões da estatal brasileira até 2025.

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